"14 Janeiro 2012
11h25
Três putos de três vidas diferentes, iguaizinhos. De um só mudava a forma dos sapatos, que eram castanhos - pareciam sapatos de vela. Pelo que percebi estavam cá na quinta outros miúdos, mas estávamos todos mortos. Havia uma mulher que assombrava a casa em que habitam os novos vizinhos. Eu já era uma menina e andava com alguém a tentar perceber o que se passava. Descobri que o meu avô era o diabo. Havia uma expressão específica por qual era intitulado, mas não me lembro qual. Acordaram-me. Haviam espíritos nas árvores, dos putos, acho."
Da cena já em si perturbadora, há três coisas nesse fantástico pedaço de prosa que me deixam particularmente assustada:
1. "..estávamos todos mortos." - escrevo os sonhos mal acordo, e por norma faço questão de apontar aquilo que sinto. Pelo que parece, o que eu senti durante esse sonho, era que eu estava efectivamente morta, tal como os restantes miúdos - WTF?
1. "..estávamos todos mortos." - escrevo os sonhos mal acordo, e por norma faço questão de apontar aquilo que sinto. Pelo que parece, o que eu senti durante esse sonho, era que eu estava efectivamente morta, tal como os restantes miúdos - WTF?
2. "Eu já era uma menina.." - e antes era o quê? O_o' da maneira que escrevo, leva-me a acreditar que estava a sonhar no passado, e estava simplesmente a narrá-lo..
3. "..o meu avô era o diabo." - apoia a teoria de que estava a falar no passado - este meu avô está morto faz tempo. Mas tendo em conta que ele era o diabo, e que a quinta estava cheia de malta morta, quem me garante que ele já não estava morto na altura?
E tendo isto, chego novamente à conclusão de que preciso de tratamento psicológico.. ou psiquiatrico.
Há com cada uma..
Anyways, para um final de tarde chuvoso, e conscientemente normal, tenho este senhor a fazer-me companhia:
Tu tens sempre uns sonhos/pesadelos muito muito estranhos LOL este não é excepção =D
ResponderEliminar