sexta-feira, 4 de julho de 2008

Boas.

Estou de volta.
Sem assunto definido mais uma vez! mas não sei porquê, hoje senti que tinha de vir escrever cá.

Tem se passado tanta coisa ultimamente. Tem se passado tanto que a minha cabeça anda a mil à hora, não consigo dormir direito, ando preocupada, pressionada, desiludida comigo mesma, deprimida por desiludir quem está a contar com o meu melhor.

É normal eu pintar sempre a figura muito pior do que aquilo que ela é..mas simplesmente escrevo o que sinto e o que me assombra. E tento transmitir esses mesmos sentimentos, porque me é impossivel guardar tanto em tão pouco espaço.

A semana passada ainda pensei que iria conseguir controlar a situação, e cheguei me mesmo a convencer disso. Aquela treta do 'viver cada dia como se fosse o ultimo', 'Carpe Diem', 'viver o momento', foda-se, isso não foi feito para mim. E por mais que tente meter isso na cabeça, cada vez mais me convenço do contrário! eu posso ser uma personalidade muito liberal, aberta, compreensiva, sincera, objectiva, mas isto tem um preço para mim! e acho que vem daqui o meu gosto pelos sapos. Adoro sapos. Não só do animal em si. Desde sempre que me habituei a engoli los, e felizmente tenho vindo a arranjar maneira de os fazer digerir mais facilmente. Se eu fosse a reagir segundo os meus impulsos primários, seria uma pessoa amarga, fria, arrogante, desagradavel. mas não o sou..isto porque sou uma dependente patetica do contacto humano constante, uma pedinte eterna de atenção! estando isto tudo então encadeado, e resumindo se assim: eu não sou desagradavel para as pessoas, porque gosto de as ter por perto, e as vezes faço certos sacrificios, e ignoro certas e determinadas atitudes, porque aprendi a ser tolerante, e a entender que nem sempre a vida corre bem, e até eu tenho os meus maus dias.
E aqui entra a minha eterna crença. o Karma.
Sei que tudo o que faço tem um retorno. E no que diz respeito às minhas relações humanísticas, tento sempre dar aquilo que espero receber. Mas nem sempre isso acontece. E esta filosofia toda deve se a quê mesmo? perguntam vocês.

Deve se ao facto de eu sentir necessidade de me libertar desta treta toda, da necessidade afectiva constante, de me libertar, de me sentir segura, independentemente do que faça ou deixe de fazer! mas não consigo. sou uma escrava sentimental. e por mais que goste de sentir as pessoas que mais gosto a minha volta, acho deplorável da minha parte estar viciada em atenção.

Preciso do meu apartamento no Porto outra vez. Acho que me iria fazer bem manter uma certa distancia daqui, estar com pessoal diferente, renovar o meu ar, e aí sim, sentir realmente falta da minha gente.

Hoje apetece me Coldplay outra vez.
Já meti a Everything's Not Lost no outro blog..
E aqui deixo a Sparks.. (tudo do primeiro albunzinho)



Fui.

1 comentário:

  1. Eu tenho ideia de ter ficado de comentar isto, mas não garanto.

    O texto parece muito lindo mas são quase 3h da manhã e ainda tenho mais uma data de coisas para comentar, por isso, leio amanhã ou assim. Um dia, quem sabe.

    Até porque li os primeiros parágrafos e cheirou-me a auto-flagelação e isso é mau. Primeiro, porque isso é coisa de magoar. Segundo, porque isto já vem completamente fora de contexto e eu fiquei com um raciocínio a meio. Adiante, antes que descambe.

    ResponderEliminar